Ave, cheia de graça!

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”( Lc 1, 28 ) Onde há graça, não há pecado! Entre todas as mulheres não houve outra que fosse mais digna de receber a honra de ser a Mãe do Salvador. Sabia do sofrimento que viria... “E uma espada transpassará a tua alma” ( Lc 2, 35 ), e mesmo assim não vacilou. Qual mulher daria seu filho para salvação da humanidade? No entanto ela tornou-se anunciadora do seu Filho, estava presente em todos os momentos na vida Dele, desde o nascimento até a morte, onde nos foi doada por Mãe pelo próprio Senhor: “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe” ( Jo 19, 26-27 ) Depois da morte do filho continuou firme junto aos apóstolos, tanto é que estava lá no Cenáculo na vinda do Espírito Santo conforme Atos dos Apóstolos 1,14: “Todos eles perseveravam unanimemente em oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria mãe de Jesus, e os irmãos dele” É considerada a Mãe da Igreja e aprendemos a chamá-la de Mãe Santíssima. A ela são atribuídos muitos títulos e neste mês de maio que lembramos as mães, lembramos também de Nossa Senhora que aparece na figura de tantas Marias, como Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Fátima que comemoramos neste dia 13. Uma das maiores graças que recebemos por sermos católicos é que além de termos um Pai zeloso, temos também uma Mãe que se importa com a gente, vela e intercede por nós.